Sintra e Cascais: conhecendo os arredores de Lisboa

No nosso segundo dia de estada em Lisboa, fui “quitar uma dívida” que tinha com a linda Sintra. Afinal de contas, já tinha ido seis vezes a Portugal, no período que estava fazendo o doutoramento, e não tive oportunidade de conhecer esse local tão famoso.

A dupla Sintra + Cascais é um bate e volta bem comum para aqueles que visitam Lisboa, pois estão muito próximas da capital (entre 30 e 40 minutos de carro). Fizemos o city tour com a mesma agência que fez o nosso transfer do aeroporto de Lisboa para o hotel: Fátima Ascenção da Terratour. O serviço foi impecável, o que facilitou muito para que pudéssemos cumprir a intensa programação de um dia. Caso não queira contratar uma agência para fazer a visita, o percurso também pode ser feito de trem. No post do Viaje na Viagem tem o passo a passo bem detalhado para essa opção. Acesse aqui.

Chegando em Sintra, fomos ao Palácio Queluz, construído no Século XVIII, em estilo rococó. Serviu como um discreto lugar de encarceramento para a rainha D. Maria I enquanto sua loucura continuou a piorar após a morte de D. Pedro em 1786. Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do príncipe regente português, o futuro D. João VI, e de sua família. Permaneceu assim até a fuga da família real para o Brasil em 1807, devido à invasão francesa a Portugal.

 O palácio chama a atenção pela sua grandiosidade e opulência...

...e pelos lindos azulejos que adornam os seus cômodos.

Jardins do Palácio de Queluz em Sintra

Após a visita ao Palácio de Queluz, seguimos para o tão esperado Palácio da Pena. Ele foi construído pelo Rei D. Fernando II, como residência de férias da família real e que via neste espaço, no topo da rochosa montanha, um lugar idílico, mágico e romântico. Por misturar vários estilos arquitetônicos, é considerado uma obra de arte que cruza o Ocidente e o Oriente.

Fachada do Palácio da Pena e suas muitas influências arquitetônicas

Por causa do tempo corrido, a nossa visita ao palácio foi apenas panorâmica. Depois disso, andamos pelo centrinho de Sintra, onde é grande o burburinho de turistas, com muitas lojas, restaurantes e praças com as flores da primavera emoldurando a paisagem. O tipo de lugar que convida para sentar, tomar um café e olhar o movimento.

Centro turístico de Sintra

Saindo de Sintra, passamos pelo Cabo da Roca, ponto mais ocidental de Portugal e da Europa, antes de chegar a Cascais. Ali caminhamos pela orla marítima e paramos para almoçar. A rua Frederico Arouca é um calçadão com vários restaurantes, lanchonetes e lojas de souvenir. Em seguida fomos conhecer um ponto denominado Boca do Inferno, a oeste da Vila de Cascais. Esse nome se deve-se à analogia morfológica e ao tremendo e assustador impacto das ondas que podem ser vistas/ouvidas dali. O som que a água do mar faz ali deixa os visitantes intrigados. 

A boca do inferno, em Cascais

Após voltar da visita a Sintra e Cascais, fomos bater perna na Praça do Comércio e Rua Augusta para assim concluirmos nossa rápida passagem em Lisboa. Conseguimos incluir essa parada através de um stopover, oferecido pela TAP na entrada ou saída da Europa, para quem viaja pela empresa portuguesa. Esse stopover pode ser feito tanto em Lisboa como na cidade do Porto, e pode durar até 5 noites. O site da TAP fornece mais informações sobre esse serviço: https://www.flytap.com/pt-br/stopover/como-reservar.

A próxima parada seria, finalmente, a Espanha: país que escolhemos para esse intercâmbio.

Matilde

Comentários

Postagens mais visitadas