Córdoba - uma pérola na Andaluzia - Parte I
Depois da deliciosa passagem por Sevilha, seguimos para Córdoba pelo trem AVE (alta velocidade). Com pouco mais de 40 minutos de viagem, chegamos na cidade por volta das 16 horas e fomos direto ao Hotel Haciena Posada de Vallina, situado no coração do Bairro da Juderia, em frente ao muro sul da Mesquita de Córdoba. A localização não poderia ser melhor, pois fica a poucos passos do Alcázar de los Reyes Cristianos e da Ponte Romana.
O hotel está situado numa casa construída antes da construção da mesquita (ano 785 d.C). A casa foi habitada pelos alarifes (pessoas que trabalharam na construção da mesquita) e, posteriormente, durante a Idade Média se converteu na Pousada de Vallina, possivelmente a pousada mais importante da Espanha na época, graças à sua localização na Via Augusta. Nesse lugar circulavam os colonizadores e mercadores da época. Pessoas do lugar mencionam que Cristóvão Colombo se hospedou no apartamento 204 dessa pousada. O hotel foi completamente reformado em 2008 e as instalações são muito bem cuidadas.
Após o check-in no hotel, fomos para a visita à Mesquita-Catedral de Córdoba. Não é necessário reservar a entrada com antecedência. De março a outubro, o horário de funcionamento é de 10h às 19h, e a entrada custou €10 (inteira).
A Mesquita é, junto com o Alhambra de Granada, um dos símbolos da ocupação moura na Península Ibérica. A grande mesquita, que tem 12 séculos, representava o poder do Islã na Península Ibérica. Abd al Rahman I construiu o tempo original entre 785 e 787. O edifício evoluiu ao longo dos séculos, misturando muitas formas arquitetônicas. No século 10, al Hakam II fez alguns dos acréscimos mais luxuosos, incluindo o elaborado mihrab (nicho de oração) e a maqsura (recinto do califa). No século 16, uma catedral foi erguida no coração do edifício, então reconsagrado.
Parte da mesquita foi destruída para acomodar a catedral com o domo em estilo italiano. As obras da Capela Maior, do Cruzeiro e do Coro, rodeadas de polêmica, começaram em 1523. Resultou numa planta de cruz latina que se integra genialmente as estruturas do califado na obra gótica, renascentista e barroca. O retábulo maior se realiza sob o projeto de Alonso Matias. O Coro se cobre com abóboda inspirada na Capela Sistina, que possui cadeiras churriguerescas (estilo extravagante de arquitetura e decoração) entalhadas por Pedro Duque Cornejo, em 1758.
O hotel está situado numa casa construída antes da construção da mesquita (ano 785 d.C). A casa foi habitada pelos alarifes (pessoas que trabalharam na construção da mesquita) e, posteriormente, durante a Idade Média se converteu na Pousada de Vallina, possivelmente a pousada mais importante da Espanha na época, graças à sua localização na Via Augusta. Nesse lugar circulavam os colonizadores e mercadores da época. Pessoas do lugar mencionam que Cristóvão Colombo se hospedou no apartamento 204 dessa pousada. O hotel foi completamente reformado em 2008 e as instalações são muito bem cuidadas.
Após o check-in no hotel, fomos para a visita à Mesquita-Catedral de Córdoba. Não é necessário reservar a entrada com antecedência. De março a outubro, o horário de funcionamento é de 10h às 19h, e a entrada custou €10 (inteira).
Do lado de fora da Mesquita, no característico pátio das laranjeiras, presente em todas as construções mudéjar que visitamos na Andaluzia
A Mesquita é, junto com o Alhambra de Granada, um dos símbolos da ocupação moura na Península Ibérica. A grande mesquita, que tem 12 séculos, representava o poder do Islã na Península Ibérica. Abd al Rahman I construiu o tempo original entre 785 e 787. O edifício evoluiu ao longo dos séculos, misturando muitas formas arquitetônicas. No século 10, al Hakam II fez alguns dos acréscimos mais luxuosos, incluindo o elaborado mihrab (nicho de oração) e a maqsura (recinto do califa). No século 16, uma catedral foi erguida no coração do edifício, então reconsagrado.
Parte da mesquita foi destruída para acomodar a catedral com o domo em estilo italiano. As obras da Capela Maior, do Cruzeiro e do Coro, rodeadas de polêmica, começaram em 1523. Resultou numa planta de cruz latina que se integra genialmente as estruturas do califado na obra gótica, renascentista e barroca. O retábulo maior se realiza sob o projeto de Alonso Matias. O Coro se cobre com abóboda inspirada na Capela Sistina, que possui cadeiras churriguerescas (estilo extravagante de arquitetura e decoração) entalhadas por Pedro Duque Cornejo, em 1758.
Os característicos arcos em estilo mudéjar
A sensação é de infinitude, quando os vários arcos parecem se cruzar sob uma perspectiva de vista
No centro da mesquita, ergue-se a cúpula maior, da Catedral católica
Ao sair da Mesquita, o roteiro sugerido é seguir até a Praça do Triunfo, no muro sul da Catedral, aonde está a Porta do Triunfo, que leva à Ponte Romana.
Ao fundo, a Ponte do Triunfo
A ponte atravessa o Rio Guadalquivir, e constitui uma das imagens mais conhecidas da cidade, com a Mesquita-Catedral de fundo.
A Ponte Romana e a Mesquita-Catedral em segundo plano
A ponte foi construída na época de Augusto, no século I aC, um período de grande atividade construtiva em todo o território que seria a Espanha. Também conhecida como a “Ponte Velha“, durante 20 séculos foi a única ponte existente na cidade, e provavelmente substituiu uma construção anterior feita de madeira. A estrutura fazia parte da denominada Via Augusta, considerada a calçada romana mais comprida de toda a Hispania, com cerca de 1500 km. Seu trajeto ligava os Pirineus com Cádiz, bordeando o Mar Mediterâneo. Os romanos foram os primeiros em construir pontes de pedra, e algumas delas se conservam dois milênios depois, o que comprova o alto nível técnico da Engenharia Romana. Composta por 16 arcos, a Ponte Romana de Córdoba foi reconstruída várias vezes ao longo da história, mas sua cimentação e traçado permanecem sendo originais.
Depois de visitar a Ponte Romana, circulamos pelas ruelas da cidade para procurar um restaurante para jantarmos. Optamos pelo Restaurante Los Patios, localizado em frente à Torre da Mesquita-Catedral de Córdoba, que oferece uma legítima comida espanhola, num ambiente bem característico dos pátios floridos da cidade.
Depois do jantar, Tereza e eu retornamos ao hotel e Maíra e Lucas foram circular pela cidade para conhecer as muralhas à noite.
Vale a pena esticar a caminhada após o jantar para perder-se nas ruelas da Judería, para depois apreciar as muralhas da antiga cidade iluminadas. Existem muitos tours noturnos que exploram a parte mística de Córdoba, e vimos alguns grupos reunindo-se com esse propósito. Assim como em Sevilha, alguns dos restaurantes possuem shows de flamenco, basta conferir a programação do dia.
No próximo post, contaremos um pouco da nossa manhã em Córdoba, antes de partirmos para Granada.
Até lá!
Matilde e Maíra
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