Conhecendo Málaga - Parte II
Dia 10 de abril
A tarde e noite desse dia foram dedicadas à visita agendada pela ENFOREX (a escola de línguas na qual fizemos o intercâmbio) para conhecer o Castelo de Gilbrafaro. O ponto de encontro do grupo foi na Plaza de la Marina, localizada em frente à entrada principal do Porto e do Palmeiral de Surpresas, com a alameda principal de um lado e o Parque de Málaga do outro. Ao norte da praça está a Calle Larios, que já apresentamos no post anterior. Nessa praça encontra-se o Posto de Informação Turística da cidade de Málaga, onde você será informado sobre o que fazer na cidade durante a sua estadia.
Após a chegada do grupo e do guia que nos acompanhou, tomamos um ônibus rumo ao Castelo de Gilbrafaro. O castelo foi construído no século XIV para abrigar as tropas e proteger a Alcazaba (fortificação palaciana construído pela dinastia Hammudid no início do século XI. Essa é a alcazaba mais bem preservada da Espanha). Hoje, é um dos monumentos mais populares de Málaga, onde você pode visitar suas paredes com vistas deslumbrantes sobre Malaga, ou entrar no Centro de Interpretação para aprender um pouco da sua história. A fortaleza tem duas linhas de muros e oito torres. A parede exterior une-se à coracha, dispostas em ziguezague que ligam o Castelo à Alcazaba.
Caminhamos por alguns dos muros, no entanto, a dificuldade de locomoção não permitiu que caminhássemos por todo o percurso da fortaleza. Para visitar o castelo, é recomendável destinar várias horas para conhecer tudo com tranquilidade.
Do Castelo de Gilbrafaro, o grupo desceu o monte a pé, roteiro recomendado pelo guia, pois durante o trajeto é possível encontrar mirantes para admirar a paisagem e fazer muitos cliques. No entanto, Tereza e eu decidimos não arriscar a descida pela escadaria e preferimos aguardar o ônibus para retornarmos à Plaza de la Marina.
Depois que descemos do ônibus, andamos pelo Paseo del Parque, situado em pleno centro da cidade, entre o Porto de Málaga, a Avenida de Cervantes, a Alameda principal e o bairro de La Malagueta. O parque conta com um jardim mediterrâneo com numerosas espécies tropicais e subtropicais, o que o torna um dos parques públicos mais importantes da Europa em relação à flora exótica. Neste passeio, com jardins em ambos os lados, predomina o caráter renascentista e barroco, contando com espécies botânicas dos cinco continentes.
El Pimpi hospeda muitos eventos culturais, incluindo noites semanais de flamenco e outros como o recente Festival Solidário, que foi realizado na Sala de Tertúlias em 27 de abril. Infelizmente, nessa data não estávamos mais em Málaga.
A tarde e noite desse dia foram dedicadas à visita agendada pela ENFOREX (a escola de línguas na qual fizemos o intercâmbio) para conhecer o Castelo de Gilbrafaro. O ponto de encontro do grupo foi na Plaza de la Marina, localizada em frente à entrada principal do Porto e do Palmeiral de Surpresas, com a alameda principal de um lado e o Parque de Málaga do outro. Ao norte da praça está a Calle Larios, que já apresentamos no post anterior. Nessa praça encontra-se o Posto de Informação Turística da cidade de Málaga, onde você será informado sobre o que fazer na cidade durante a sua estadia.
Após a chegada do grupo e do guia que nos acompanhou, tomamos um ônibus rumo ao Castelo de Gilbrafaro. O castelo foi construído no século XIV para abrigar as tropas e proteger a Alcazaba (fortificação palaciana construído pela dinastia Hammudid no início do século XI. Essa é a alcazaba mais bem preservada da Espanha). Hoje, é um dos monumentos mais populares de Málaga, onde você pode visitar suas paredes com vistas deslumbrantes sobre Malaga, ou entrar no Centro de Interpretação para aprender um pouco da sua história. A fortaleza tem duas linhas de muros e oito torres. A parede exterior une-se à coracha, dispostas em ziguezague que ligam o Castelo à Alcazaba.
Eu, numa das pontes do castelo...
Visual do Porto de Málaga, a partir do Castelo de Gilbrafaro
Do Castelo de Gilbrafaro, o grupo desceu o monte a pé, roteiro recomendado pelo guia, pois durante o trajeto é possível encontrar mirantes para admirar a paisagem e fazer muitos cliques. No entanto, Tereza e eu decidimos não arriscar a descida pela escadaria e preferimos aguardar o ônibus para retornarmos à Plaza de la Marina.
Depois que descemos do ônibus, andamos pelo Paseo del Parque, situado em pleno centro da cidade, entre o Porto de Málaga, a Avenida de Cervantes, a Alameda principal e o bairro de La Malagueta. O parque conta com um jardim mediterrâneo com numerosas espécies tropicais e subtropicais, o que o torna um dos parques públicos mais importantes da Europa em relação à flora exótica. Neste passeio, com jardins em ambos os lados, predomina o caráter renascentista e barroco, contando com espécies botânicas dos cinco continentes.
Pelo Paseo del Parque e suas espécies exóticas
Após esse belo passeio, saímos procurando (com o auxílio do Google Maps) a Calle Larios e Plaza de la Constituicion, nossos pontos de referência para irmos pro nosso apartamento. Caminhamos um pouco e encontramos a Plaza Obispo, ao lado da Catedral de Málaga, do lado oposto do que vimos no dia anterior. Segue nova foto da catedral, de outro ângulo. Sua imponência e beleza merece muitas fotos. O sol ainda brilhava e já passava das 19 horas.
Outra fachada da Catedral, em frente à Praça Obispo
A praça tem inúmeros bares e restaurante e também conta com o Palácio Episcopal, construído sob o patrocínio do arcebispo José Francisco Lasso de Castilla, no ano de 1762. Aproveitamos as várias opções de restaurante que a praça oferecia e pedimos uma paella de legumes com sangria. Mesmo sem poder ser uma paella de frutos do mar, estava uma delícia! Depois, seguimos nosso caminho habitual de volta pra casa.
Dia 11 de abril
A tarde desse dia foi reservada para a visita à Catedral de Málaga. O nome principal desse templo católico é Santa Igreja Catedral Basílica da Encarnação e está situada em frente à Praça Obispo, que tínhamos visitado no dia anterior. A Catedral é considerada um dos monumentos renascentistas mais valiosos da Comunidade da Andaluzia.
O processo de construção da catedral começou em 1525, por vontade dos Reis Católicos após a recuperação da cidade (em 1487) aos árabes. A construção terminou em 1782, embora de maneira inconclusiva. Os traços originais, de estilo gótico, derivaram em um projeto renascentista em cujos planos participaram Diego de Siloé e Andrés de Vandelvira. A catedral, é uma síntese de estilos arquitetônicos entre os quais prevalece o renascentista, em seu interior e o barroco em sua fachada.
Até 2012, foi o segundo edifício mais alto da Andaluzia, apenas superado em sua torre pela Giralda, em Sevilha. A altura de suas abóbadas, na Espanha, é superada apenas pela Catedral de Palma, na ilha de Maiorca, sendo o templo da catedral de Málaga, um dos quinze templos europeus com maior altura em suas naves.
Para a visita à Catedral são apresentadas várias combinações para visitação:
- Catedral + Palácio Episcopal
- Palácio Episcopal (exposições temporárias)
- Catedral + Palácio Episcopal + Cubiertas
- Cubiertas
- Visita noturna a cubiertas
Os horários de visitas e os preços variam em função do dia da semana, do período e da faixa etária do visitante. Consulte http://malagacatedral.com/visita-cultural/precios-y-horarios/ para mais detalhes.
Nós optamos pela visita guiada da catedral + palácio episcopal. A visita à catedral impressionou pelo cuidado com os detalhes arquitetônicos e as obras de arte que a decoram. Considero uma visita obrigatória, tanto para católicos, como pessoas de outras religiões.
Teto da capela maior
Coro da Catedral
Uma das capelas menores
Fachada da entrada principal da Catedral
Após a visita à bela catedral de Málaga, seguimos flanando pelas ruas do centro histórico da cidade. No emaranhado de ruas descobrimos as Bodegas el Pimpi, recomendada pela nossa professora de Espanhol na ENFOREX.
El Pimpi foi fundada em 1971 e está localizado numa antiga mansão do século XVIII na Calle Granada. É uma das vinícolas mais tradicionais de Málaga, onde é possível desfrutar da cozinha local e vinhos, especialmente a tradição e cultura do Sul da Espanha.
Seu nome faz referência à figura de “Pimpi”, um personagem popular malagueño que ajudava às tripulações e passageiros dos navios que chegavam ao porto da cidade. Assim, se converteu num dos primeiros guias de Málaga para todos que chegavam e não conheciam a cidade, ficando famoso pela sua atenção e trato com as pessoas. Pelas bodegas de Pimpi passaram várias personalidades do mundo do flamenco, da política e da arte, como: a família Picasso, Carmem Thyssen, Antonio Banderas, a Duquesa de Alba, dentre outros. Muitos artistas deixaram seus autógrafos nos barris de vinho do restaurante, incluindo a família Picasso e Antonio Banderas. Atualmente é um ponto de encontro de famosos, malagueños e visitantes. Nos surpreendemos com a decoração centenária com painéis expostos nas paredes.
As Bodegas el Pimpi estão situadas num local privilegiado do centro histórico de Málaga, próximo a monumentos históricos e enclaves culturais mais importantes da cidade, como: Alcazaba, Teatro Romano, Museo Picasso, Museo Carmen Thyssen, Plaza de la Mercedes, dentre outras.
Bodegas el Pimpi - A fachada
O espaço interno é bastante acolhedor, com decoração à moda antiga, cartazes de evento de touradas e até de bar de Tertúlia, que nos remonta a outros tempos. A seguir, algumas fotos feitas da decoração do interior do El Pimpi.
El Pimpi hospeda muitos eventos culturais, incluindo noites semanais de flamenco e outros como o recente Festival Solidário, que foi realizado na Sala de Tertúlias em 27 de abril. Infelizmente, nessa data não estávamos mais em Málaga.
Sala de Tertúlias del Pimpi
Após uma tarde muito proveitosa retornamos ao nosso alojamento arriscando novos trajetos, sem passar pela Plaza de la Constitucion, mas sempre com ajuda do Google Maps.
Para mais aventuras descobrindo a cidade de Málaga, continue conosco nos próximos posts!
Matilde
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